Entao se
encomoda por nao fazer direito o que a sociedade pede?
Veja o quéro-quéro
valente
Que hoje pousa
onde odeia
Peleia acordado
madrugada adentro
Para não entrar
em devaneio neste meio asombroso
Mas não entrega de mao beijada para os humanos
A terra de
seus antepassados
Lageanos de
fato
Pergunte a
quem tem conhecimento
Se os
pernautas não são guapos
Se precisam
de diploma para provarem ser guerreiros
O campo
pode estar picoteado
Mas no seu
peito ainda o guardam
E quando pousarem
e cantarem entre a sociedade
Veremos a
estampa altaneira
De quem
conhece o sabor de uma peleia
E junho se
achega junto ao namoro dos sentinelas
Que de novo
iram aninhar onde o povo não lhe quer
Quero-quero
não é dono da terra mas sabe quem é
O nosso pai
é o mesmo
O mesmo do
campo
Hoje pequeno
potreiro
Que de novo
versejo com orgulho
Pois como o
quero-quero,fazendo barrulho
Que ganha
força meu protesto.
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