Posso explicar
, diz os olhos do soro
Que de novo
é arrastado
Para as
bandas do povoado
Buscando
matar a fome com caques e galinhas
O que me
asucrina é o homem
Que lhe
tira a vida
Não percebe
que seu mundo foi destruído
Que o maior
perigo não é a espingarda
Mas fauna
que já não existe
O soro
apenas insiste pra sobreviver
Como
qualquer ser que deus (tupã) neste mundo colocou
E não foi o
soro quem o modificou.