quarta-feira, 12 de junho de 2013

COM O LÁPIS EMPUNHADO.

És minha espada,com ele não só desenho
o lápis é a minha arma que em verso eu me defendo
empunhado feito adaga,da ignorância quebro o queixo.

Quando o tenho entre os dedos,eu retrato minha terra
da infância em Esmeralda,relíquia daquela serra
desenhando pinheiros e guamirins
pois nesse meio cresci,e na Lages descobri que sou chucro payador
e tendo o lápis na mão sou minuano aonde for.

E com o lápis na mão,eu não brinco em serviço
porque tenho o compromisso de defender o meu chão
usando da tradição em prol da conservação
daqueles juncais e pradeiras das bandas de Jaguarão.

Sou o soro da noite,de dia gavião do banhado
meu verso é alagado,é secura de verão
é o coachar das rãs em varseas da fronteira
com o lápis empunhado sou poeta a vida enteira.

Quando o seguro firme não mão
no então as semarias, se transportam ao papel

pois  é com desenho e verso que eu me aproximo do seu.
gavião do banhado.

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