És minha
espada,com ele não só desenho
o lápis é a
minha arma que em verso eu me defendo
empunhado
feito adaga,da ignorância quebro o queixo.
Quando o
tenho entre os dedos,eu retrato minha terra
da infância
em Esmeralda,relíquia daquela serra
desenhando
pinheiros e guamirins
pois nesse
meio cresci,e na Lages descobri que sou chucro payador
e tendo o
lápis na mão sou minuano aonde for.
E com o
lápis na mão,eu não brinco em serviço
porque tenho
o compromisso de defender o meu chão
usando da
tradição em prol da conservação
daqueles
juncais e pradeiras das bandas de Jaguarão.
Sou o soro
da noite,de dia gavião do banhado
meu verso é
alagado,é secura de verão
é o coachar
das rãs em varseas da fronteira
com o lápis
empunhado sou poeta a vida enteira.
Quando o
seguro firme não mão
no então as
semarias, se transportam ao papel
pois é com desenho e verso que eu me aproximo do
seu.
gavião do banhado. |
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