sexta-feira, 26 de julho de 2013

ILUSTRAÇÃO.

Para ilustrar
campeio cada detalhe
se a internet falhar
só me resta perguntar a pampa
privilegio de morar
perto de onde o tarã canta
pois não falta inspiração

no lugar que minha alma se encontra.     

quinta-feira, 25 de julho de 2013

FRIO.

Só mesmo o tartaranhão
para domar o vento
que assola este chão
e encaranga o pensamento.

Esperança de  primavera
combustível para o quera
que para o minuano não se entregua.

Se o planosolo é o sustento
do  pecuarista,sojicultor e arrozeiro
es para o poeta sinuelo
com campos varsias e serros.

 Eu aseguro
que o frio de reguiar cusco
faz morada nesse chão
tanto tempo aqui fazendo morada
que já se diz morador
deste pago chamado Jaguarão. 

O frio é caborteiro
a saudade de janeiro
bate forte no peito
mas o frio é necessário ao campo
para que cada broto tenha mas força na primavera
fazendo desta pampa
ainda mais bela.


Se o minuano que põem medo
fosse mesmo impenetrável
esta campanha de deus
não conheceria os filhos seus.

O chimarrão
nas mãos de um observador
com uma pampa a seu redor
o vento vira voz
e se doma ao meu verso
pois mesmo com fúria
como o minuano
é só paz que peço.

Por viver no fundo de campo
muitos tauras conheci
e com eles aprendi que o vento
pode se contatempo
mas o campo por tantas almas adorado
foi semeado pelo minuano
que não merece ser difamado.





   

domingo, 14 de julho de 2013

MEU VERSO.

Talvez meu verso lhe desagrade
pois  por ser chucro ,do povo não faz as vontades
meu canto
sempre fala do campo
talvez porque em mim não encontro a ganância da cidade.

Meu verso é cochicho ,cardeal e barreiro
é seresteiro das manhas da querência
e com decência vou versejando a pampa charrua
com esse poeta não se iluda
pois por ser Fierro meu canto

sempre canto opinando.   
cochicho.

sábado, 13 de julho de 2013

Canario da terra.

Em liberdade o canto é mais belo
em liberdade
canario canta a verdade
engaiolado é poeta na cidade
cantando a saudade do pago.

sábado, 6 de julho de 2013

pampa.

Remecho o fundo do peito
onde essas coplas florescem feito carqueja no verão
com satisfação esse gauderio agradece
pois quando penso em ti
jamais falta imspiração.

É parada obrigatória
de miles de aves migratórias vindas do norte
felizes pela sorte de encontra-la   pampa
a ti esse gaucho canta
pois assim espanta a saudade
que me atormenta na cidade.

Canto ao campo imenso e plano
terra rude do gaucho pampeano
entre Rio Grande,Uruguai e Argentina
essas divisas que a vida desconhece
se ao cantor es proibida
pero nunca te esquece.

 
ema

quinta-feira, 4 de julho de 2013

fazendo verso.

Certa feita uma guria
em uma volteada me acho
de vereda pergunto
que estas fazendo assim?
bombacha de brim abotoada
e um par de alpargatas veiacas
home do céu não percebes
que la fora tem uma baita geada.

Sem vergonha respondi
carrego unha encravada
mas foi para enrolar,e encurtar o asunto
na verdade sou índio chucro
criado la na serra
frio jamais me atropela pois com ele cresci junto.

Se o minuano serrano
a muitos prende em casa
a mim és um comvite
de no campo da uma passeada
pois é bem ali,que vejo a passarada
e a flora e fauna bendita
do fundo da invernada.

E é bem assim,fazendo versos a Deus
que aos amigos que fiz
vou deixando meu adeus
vou voltar la pra fronteira
tomar banho frio
       e torrear tarucha matreira.
pé vermelho.




terça-feira, 2 de julho de 2013

TERO

Talves só seja payador
por conter as inquietudes dos teros
que madrugam sus  medos, de perder La tierra
para defender suas vidas

em La noche prosiguen alertas.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

De novo.

Cegue a passar o tempo
Recordando do vento e do mormaço
Do pasto e da planura
Hoje vivo em amargura preso na cidade
Remoendo anciedade de volver a La campana
E matar essa saldade tirana
De meu peito
Com sismas de Martin Fierro
Para defender a pampa
e reencontrar minha alma em sua estampa
perdida na campanha.

Tenho muito que fazer
Tenho de escrever e desenhar
Conhecer e olvidar
Por aquele solo pelear
Pois nem se pode acreditar o que duas semanas podem fazer
Por mais volteadas que me careguem
Não consigo esquecer aquele fundão
Onde abunda o perdigão
E o soro em contraponto
Ao lembrar já me encontro
De novo a cantar-te  Jaguarão.
 
perdiz.




EMA.

Para defender uma reliquia,fiz esta ilustração
peço a tupã que não permita,que a ema vire ilusão
que continue a abitar os campos
das  bandas de Jaguarão.