sábado, 29 de junho de 2013

CANTOS DA NOITE.

Oque mais sinto falta no entardecer na cidade
es  algo tão simples
mas de valor incontestável
é o coachar
que por esta altura,aos poucos  iria começar
parece que ouso na baixada
mas são inquietudes de minha alma
nem mesmo a suindara rasga a noite
somente os carros em algasara
que lida aporeada
porem me agrada pensar
em uma semana regresar ao rincão
poder ouvir de supetão não só a lechusas
mas toda a fartura de vida que esconde a noite
julho,é tempo de corte,do corujão dos pampas
quero volver a campanha e ouvir o bubo
que ecoa no campo sujo
em vos de namoro
poder sentir de novo a força da terra
que o homem despresa na cidade
minha única vaidade
são os cantos da noite
não ouvilos ,um baita asoite no peito desse gaucho.
rã crioula.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Verso emprovisado.

Com um verso emprovisado
barreiro
trago o pago aonde estou
pois por ser um payador,mato a saldade pondo campo pra fora
pois já é de outrora,cochichos cantam em mim
e com orgulho canto o lugar de onde vim
da pampa veia torema
do mundo és o mais belo jardim.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Aves Campanha.

É com muita dedicação
que nos campos de Jaguarão
usando do bardwating e da ilustração
que crio o progeto avescampanha
pra pelear pela concervação e divulgação
da avifauna da pampa
lhes digo com muita fé
seja oque Deus quiser.
savacu.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ta aqui minha contribuição.


Pode matar a cobra,porem se ouver ratos,aparecerá outra
se peleaste contra um inimigo em um ambiente que o favoreça
tua peleia foi a toa.
Não  há honestidade,se não baseada na verdade
hoje vejo nossas necessidades retratadas em uma linguagem imaginaria
enquanto quem ditar as regras for o dinheiro
não haverá governo que a ganância e vaidade não sucumba
o povo brasileiro foi pra rua
para o campo de batalha
meu protesto é em verço,assim tenho mais força
de nada adianta o voto
pois não emporta quem se candidate
se recebe por governar,não me passa confiança
onde há dinheiro a lambansa.


MEU SANGUE ME DESCULPE,MAS TENHO ALMA CHARRUA.

Penso no tarã
que canta a manha e o dia,bem junto as sesmarias
Escondido no capinzal a narceja
com  sua beleza diferente
ainda carrego na mente os tempos de campanha
o peito se asanha ,ao pensar em vela novamente
sentir o inverno indo embora,com a passarada em gloria
a se aninhar na vegetação palustre
irerês,jaçanãs e copororocas
quero ver a vida no fundo da grota se multiplicar
sentimento que só poso explicar em  verso
és meu protesto pela pampa
pois de nada adianta a ganância
lhes conto a realidade
não vale a pena,destruir um ninho de ema por três metros de soja
três anos e quase quarenta vidas jogadas fora.
Penso no campo de outrora
que por milênios sustentou o charrua
que em guerras por ele lutou dia após dia
muito me admira,o povo de hoje em dia
o negosiar assim no mas por pila.
Meu verso é o campo imenso e plano
que esconde em seu manto caminheiros e arredios
riquezas que jamais se viu pelo norte do Brasil
beleza tamanha

endemica da campanha.  
carancho.

domingo, 16 de junho de 2013

MEU PAIS

Fui parido com a missao,de defender o campo nativo
As flexilhas e tudo que guardao as sesmarias
Um arroio cortando o campo de tardesinha
Calor atisando as tarariras
Em vez de florestas ,estepes cheias de vida
Gigantesca diversidade que o Brasil tropical desconhece de verdade
Outra cultura,outro Brasil na realidade.

A força incontestável do minuano
Que imbrutece ainda mais o paisano
Que entrega seu sustento ao campo
A barba de bode ,a grama forquilha
A qualquer que seja maçanilha  que enfeita meu chão
Maria mole aumeirao
Carqueja  ou suja campo
Meu verso mostra o espanto
Ao ver o anonni se alastrando
O tojo me tapando de nojo.

O homem desastrado,tentando se passar por sábio
Mimoso engorda o gado,anonni lhe atora os beiço
Mas não só lamento peleio
Pois tenho orgulho de dizer de onde venho
Sim orgulho
De meu gaucho canto
De meu timbre pampeano.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

capim mimoso

Quero de volta o silencio
que o campo traz a meu peito
o dia se achega manso
o sol vai alumiando o campo,revelando o capim mimoso
chimango canta com firmesa
onde reina suprema,natureza
quero soltar o cusco e me bolear naquele fim de mundo
que é tudo que tenho de riquesa
a certeza do cantar das seriemas ,embelezando aquele meio
na cidade barulhenta,se fazem crescentes os anseios
será que quando deixar de ser moço,ainda poderei vê-lo?
o campo e seus segredos,o alvoroço  dos vira-bostas
a lida na roça é puchada
mas muito mais me agrada a inchada do que o cimento
lamento em ver o chimango na cidade sofrendo
onde voa, voaste com medo
com incerteza em seu peito
dependente de um restito de potreiro
de grama rasteira,sem mimoso com trevo apenas
e a ver as penas que trago de peleias em meu pago
me recordo de bom grado

do tempo do campo abençoado.
chimango

quarta-feira, 12 de junho de 2013

COM O LÁPIS EMPUNHADO.

És minha espada,com ele não só desenho
o lápis é a minha arma que em verso eu me defendo
empunhado feito adaga,da ignorância quebro o queixo.

Quando o tenho entre os dedos,eu retrato minha terra
da infância em Esmeralda,relíquia daquela serra
desenhando pinheiros e guamirins
pois nesse meio cresci,e na Lages descobri que sou chucro payador
e tendo o lápis na mão sou minuano aonde for.

E com o lápis na mão,eu não brinco em serviço
porque tenho o compromisso de defender o meu chão
usando da tradição em prol da conservação
daqueles juncais e pradeiras das bandas de Jaguarão.

Sou o soro da noite,de dia gavião do banhado
meu verso é alagado,é secura de verão
é o coachar das rãs em varseas da fronteira
com o lápis empunhado sou poeta a vida enteira.

Quando o seguro firme não mão
no então as semarias, se transportam ao papel

pois  é com desenho e verso que eu me aproximo do seu.
gavião do banhado.

terça-feira, 11 de junho de 2013

EM NOME DE VALENTES.

Entao se encomoda por nao fazer direito o que a sociedade pede?
Veja o quéro-quéro valente
Que hoje pousa onde odeia
Peleia acordado  madrugada adentro
Para não entrar em devaneio neste meio asombroso
Mas não entrega  de mao beijada para os humanos
A terra de seus antepassados
Lageanos de fato
Pergunte a quem tem conhecimento
Se os pernautas não são guapos
Se precisam de diploma para provarem ser guerreiros
O campo pode estar picoteado
Mas no seu peito ainda o guardam
E quando pousarem e cantarem entre a sociedade
Veremos a estampa altaneira
De quem conhece o sabor de uma peleia
E junho se achega junto ao namoro dos sentinelas
Que de novo iram aninhar onde o povo não lhe quer
Quero-quero não é dono da terra mas sabe quem é
O nosso pai é o mesmo
O mesmo do campo
Hoje pequeno potreiro
Que de novo versejo com orgulho
Pois como o quero-quero,fazendo barrulho

Que ganha força meu protesto.

sábado, 8 de junho de 2013

Prosiando com tupã

Che,fique a vontade para me chamar de louco
por sevar  meu mate antes do dia clarear
mas devo confessar ,que nesta hora tupã me informa
o que irei escrever,ilustrar e pelo que deverei pelear
me vem recuerdos  de boms tempos
ouvindo o barreiro mateio com alegria
pois sei que essa prosa em silencio é a mais importante do dia.
Posso não ganhar um sentavo pelo que faço
mas sei que quando morrer,deixarei um belo legado
de peito aberto,retrato a pampa em verso
e a muitos desagrado
mas é defendendo o que amo

que me sinto realizado.
POMBA CARIJÓ

sexta-feira, 7 de junho de 2013

CARPA



Este peixe pode ser bonito
mas duvido que sejas mais lindo que nossa fauna aquatica nativa
de juncais e tarariras
pois sei de esperiencia propria
que se seu cultivo nao for bem manejado
toda a fauna do lago,se vai pelo ralo.
pode ser de meu agrado
quando me boleio a vera d'agua para pesca-lo
e confesso que a anos que o crio em aquario
porem,ao ver os aguapes,agua limpa,guarus,lambaris,joanas,jaçanas,
odonatas e efemeras
a carpa,a carpa eu quero bem longe
pois sei do que é capaz
a agua limpa se vai
as odonatas tambem
a vegetaçao aquatica,éssa vira história 
e aquelas pescarias de tararriras a mosca ficam só na memoria
nada contra seu cultivo
mas digo isso porque sei dos problemas ireversiveis trasidos, por especies exóticas
ou o agricultor vai dizer que gosta do javali?
perder sua plantasao só por poder caçar?
duvido.
e digo mais,tudo que conheci no rincão é lindo de mais
para ser perdido para um intruso
e não quero ver o lago sujo pelo forasteiro
eu respeito o inimigo mas amo nossa fauna
e sei que ela faria muita mais falta
que esse peixe chamado carpa.
carpa.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Para meu irmão

Talvez ele nao me entenda
Porque me busca em bailantas e vaneiras
Não vê minha alma em corticeiras
Juncais e pradeiras
Jacurutus em noites de lua cheia
Meu pensamento anda estraviado sem um pingo de duvida
Onde emas ainda criam
Pampa úmida é minha sina
Campanha é meu destino.

 
coruja burraqueira.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

BAGRE

Recordando uma manha de fevereiro
tinha febre de tarariras
insistia em fisga-las mesmo sabendo da cituação ingrata
frio
mas este mosqueiro não desistiu
catei um streamer bem gordo e pesado
que pro fundo do juncal foi enviado
e tracionado com carinho,realizando belo nado
mas o destino aporeado não mandou tararira
quando quase desistia,o ‘peixinho’ é atacado
e numa porada estranha
a sorte da manha avia mudado
e depois de cansado
o peixe é claro
oque se põem do meu lado não é tararira
mas um bigodudo criado
jundiá fronteiriço, por de mais de meu agrado
e pra lhe retribuir a alegria
foi liberado

para seguir povoando aquele lago.
jundia.

Recuerdos da barra grande.

Um peixe cachorro.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

VEADO CAMPEIRO.



Saindo de casa rumo a vacaria
fugido da caça
da o ar da graça uma reliquia
e para aumentar minha alegria
carrega junto uma cria
veado campeiro agigantando minha poesia
no chão das sesmarias
mostrando que a serra ainda esta viva.
Mas ousa bem oque digo 
é triste velo na resteva de milho
talvies se pergunte,por onde andas o campo nativo?
cujo em qual fui parido.
A vida do servo não anda nada facil
como se nao bastase o javali
e o homem ingrato, em ves de aproveitar o intruso para casa-lo
continua a perseguir o veado.
Mas talveis meu verso possa para-lo
ou o fazer pensar
que arma que não sabes usar
feita para a vida tirar,nao tem nada de nobre
pobre é a alma de quem nao respeita o servo
de certo não encherga as belezas  
do campo em seu tempo.
veado campeiro.

sábado, 1 de junho de 2013

Serra Gaucha.

Sei que minha sina é defender o chão pampeano
mas é difícil deixar-te Esmeralda,terra que tanto amo
por onde andar irei te carregar no peitp minha terra
tu serra,que com tuas belezas me fez poeta
com curicacas e pinheirais
jamais te esquecerei
e sei que quando de ti falarem
um Sapucaí de mim brotara
alapucha,com orgulho irei falar
minha bombacha é estreita porque venho La da serra gaucha
não tenho medo da lida bruta
mateio contemplando a geada
e sei que é no cabo da enchada

que a vida é semeada.