terça-feira, 28 de agosto de 2012

O porque de ser chucro

Nestas mateadas da madrugada
me trazem recuerdos de passado
de um tempo abencoado
que por aporriado vem se bolhando malvado em saudade
os bons tempos de liberdade
vida de verdade
minha infancia esmeraldence
em meio ao verde era feliz
fiz tudo que quiz
me tornei um aprendiz
da curi e da pampa
e hoje trago na estampa
a chucresa guarani.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

saudade do cusco.

Enguanto o frio da tarde me atordoa o pensamento
sem perder mais tempo
me boto entre um mate e outro
ouvindo o canto do quero-quero
a improvisar um bueno verso
aquese o peito
inchado
jamais de solidao
é saudade do rincão
da terra
do cusco que berra em anunciacão
a chegada de algum vivente
mas o latido mais quente
e quando me ve de volta ao rancho
aporiado feito carancho
para matar as saldades do cusco
pois melhor amigo o julgo.

sábado, 25 de agosto de 2012

noite quente e chuvosa de agosto
mau gosto a saudade
a pura verdade
anciedade em recuerdo
color de verao
beira do lago
vegetacão buena e e tempo calmo
um streamer corta o espelho que reflete as nuvens
torcendo que o tempo nao mude
atento ao acude
traciono a mosca
no momento
de desatencao
vem provarme a saude do coracao
uma bela esplosao
transforma a calmaria em acão
peleia braba e suor fora dagua
dentro algas rasgadas
deves em quando
boliadas para fora dela
uma peleia sem tregua
maspor incistente e nao mais forte
venso a rainha do bote
agradesendo pela sorte
por gratidao
ou porque nao admiracão
devolvo o predador a seu reino
estando em estado perfeito
me dando por satisfeito
por mais um belo feito.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

pra quem anda a reclamar da vida
ai vai um concelho
para que perca o medo
de no mundo se bolhar
e fazer vida valer a pena
não podemos pelo mundo passar
sem a natureza obcervar
a presencaa de deus
os encinamentos que nos traz
abencoado é o capaz
de aprender e falar
no completo silencio
ouvindo apenas o vento
glorioso minuano
que faz sabio o matuto pampiano
que nao deixa escapar
aos olhos o chegar de mais uma primavera
que já se mostra bela
motivo mais que sufisiente

para sorrir inves de chorar.





terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cathartes aura

Urubu cabeca vermelha
Cathartes aura
estampas a calma
ao reinar no azul
do seu tão belo quanto meu rio grande do sul
Senhor dos ares
mestre do voo
ao velo de novo
me aparto do povo
pois encravado em meu couro
minha alma silvestre se veste
para que voe em meu peito
Mau visto carniceiro oportunista
como eu , ha quem insista em defende-lo
parceiro
pois és importante lixeiro
limpando o rincão
lhe tenho gratidão
por ajudar minha terra
enquanto seu azul ouver.
E assim meu verco se incéra
antes que bobagem diser.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Obrigado senhor
por ter me feito agricultor
alem de graca divina
eranca de familia
baita maravilha
produzir o que consumo
como os unicos seres do mundo
autotrofos por exelensia
para fazer jus a decendencia
homem do campo me assumo.
Que saudade do tempo
em que no interior morava
a terra virava, pra por a semente
centir fotossintese
tamanha beleza
da suprema natureza
cheiro de terra
após lidar nela é algo indescritivel
terrivel somente
aquele que mente nao gostar
ou por azar
foi no cimento morar.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

adios inverno.

um poquito antes da primavera chegar
a natureza ja comeca a se aprumar
formigas voando
para fabricar novos formigueiros
os passaros ficam louco de faceiros
forando o bucho com este alimento
passarada acasalando
sapada coachando
mosquitada sumbindo
é um baita perigo
mesmo assim dido estar contente
ao ver de repente
o pasto nativo
aos poucos recuperar o verde
flores para todo lado
beleza no ar
seja para onde olhar
me boto a louvar
obrigado senhor
por permitirme aqui estar.

sábado, 11 de agosto de 2012

convivendo com o cimento


já cansado de remoer recuerdos
no peito o medo de perder o chao
mas mais vale ele no coracao
do que eu fisicamente nele
pois o que mata a sede
da alma
é tentar acalmala
com um verso ao rincao
cheio de imspiracao
pois tenho certeza
da natureza estar ao meu lado
neste pialo
de usar a tradicao
para louvar o chao
onde canta o quero quero
pois só sei que quero
ouvilo até morrer
porque nada pode doer
mai do que a saldade
de ver em um fim de tarde
o revou das sauvas
tirando qual quer que sege a duvida
a vida vale a pena
e só é uma pena
estar trancado ao cimento
mas engulo o lamento
ao ver o matreiro
pardal
o dia inteiro
tirando do homem proveito
me mostrando ter geito
de sobreviver neste meio.


muito obrigado senhor
por esta linda tardesita
onde minha alma se inspira
para um bélo verso
ao ver passar a andorinha
que por ser andarilha
me diz estar vindo a primavera
para permitir que esta serra
novamente se pinte de flores
e leve embora as dores
de um rigoroso inverno
dos destinos incertos
de quando se peleia pela vida.
A madrugada se despede
num mormaco sentido
mesmo assim sigo
para alimentar as minhas ancias
retroceder a infancia
com recuerdos de manha de lida
pois a vida nos enscina
o sabor de uma manha
adimito ser fã da criacao divina
pois só ela me aprossima
da grandesa interior
por isso aonde eu for
peleio por ela
porque a vida só é bela
se ouver sabedoria.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

nesta noite quente
estando do rincao ausente
recuerdos me asombram
e derepente me lembrando de outras feitas
do canto da suindara la fora
a vida que desabrocha
ouvindo o coachar dos anfibios
seguramente lhes digo
que nao as nada mais lindo
a mosquitada caborteira
com seu sumbido
me roubando todo o sangue
sem eles a vida nao tem sentido
pois trago comigo
um ensinamento divino
enquanto estiver vivo
vejo em cada ser um amigo.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

saboriando uma buena tarde
o calor abafafando os tento
nem mesmo o soprar do vento
esta presente para concolar
só mesmo o minuano é capaz de amenizar
este calor caborteiro
ainda se foce janeiro
para asucederse este entreveiro
ficaria faceiro se pudesse pescar
ou minha saudade matar
de passarinhar no potreiro

me meter em entreveiro
com quem nao carrega no peito
o valioso respeito
pela vida destes campos
infelizmente carregado por poucos
humanos
pois sao tantos
ou melhor tantas
as criaturas
com sabedoria e belezura
enfeitam meu rincao
por isso tenho a obrigacao
de agradecer ao criador
por mais uma bela tarde
e pra concolar a saudade
abro a janela
para ver aquela
que deixa mais bela
qualquer que seja a paisagem.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Em meados de agosto
quanto o inverno envelhece
cinto um bueno gosto
minha alma engrandece
as pradeiras retomam o verde
os banhados onde a fauna mata a cede
já se ouve o coachar anfibio
neste momento percebo estar vivo
o bote da traira na superfisie
mostrando que a vida insiste
em mostrar que esiste
e quer seguir adiante
fazendo com que qualquer ser-vivo se levante
para passar seus genes a diante
vejo no céu , rapinantes
já construindo ninhos aconchegantes
peleando pela prossíma geracao
levando a vida com devosao
com muita gratidao
pelo frio que se despede
demonstrando que a vida segue.


domingo, 5 de agosto de 2012

Só o que vale na vida
é o que temos na alma
o sabor de uma alvorada
a torna abençoada
vale a pena saber
que dela levamos nada
só alimentando a alma
é que damos razão ao criador
pois se for serto o que cristo encinou
só estamos no mundo para aprender
com a vida
 no bom sentido crescer.

sábado, 4 de agosto de 2012

verço ao banhado

A pampa
mostra sua alma
se no fundo de campo
se estende a varsia
entre o tarã e a garça
pra vida encontro graça
o gaviao do banhado canta o alagado
a procura de sapos
canta com amor
pois sabe da dor
de perder o pago amado
abénçoadé aquele que respeita a vida
que nos encina
a força do criador
que no interior me criou
para que pudese
ver de perto
o destino incerto porem belo
que levam os matreiros
apesar de caçados
seguem faceiros
peliando pela sobrevivencia
na mais béla convivencia
que o psenhor nos embrenhou
aos sortudos encinou
que o maior tesouro
é o bero
do soro
no fundo de campo.
sou bixo do mato
no mesmo ato
uma mosca ato
ao conhecer o prato
do peixe no momento
eu só lamento
encontrar gente
que sem precisar do alimento
tira a vida do peixe
que também é ser-vivo
porisso eu digo e repito
pois do senhor sou filho
peixe também precisa de abrigo
e como todo bom pescador
carego bons amigos.

o canto do chimango

acordar ao canto do chimango
é por demasiado buenacho
aprisionado na cidade acho
estar ficando louco
mas guando um fino asouvio ouço
minha alma serrana se agranda
ja salto da cama
pra cevar meu chimarão.

primeiro verço

Como é bom ver a natureza
pois tenho serteza
ser a presença de deus
que presenteia os filhos seus
com tamanha beleza.