Quero de
volta o silencio
que o campo
traz a meu peito
o dia se
achega manso
o sol vai
alumiando o campo,revelando o capim mimoso
chimango
canta com firmesa
onde reina
suprema,natureza
quero
soltar o cusco e me bolear naquele fim de mundo
que é tudo
que tenho de riquesa
a certeza
do cantar das seriemas ,embelezando aquele meio
na cidade
barulhenta,se fazem crescentes os anseios
será que
quando deixar de ser moço,ainda poderei vê-lo?
o campo e
seus segredos,o alvoroço dos vira-bostas
a lida na
roça é puchada
mas muito
mais me agrada a inchada do que o cimento
lamento em
ver o chimango na cidade sofrendo
onde voa,
voaste com medo
com
incerteza em seu peito
dependente
de um restito de potreiro
de grama
rasteira,sem mimoso com trevo apenas
e a ver as
penas que trago de peleias em meu pago
me recordo
de bom grado
do tempo do
campo abençoado.
chimango |
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