outono

Guamirim frutificado

Sairas, bem-te-vis e sanhaços

E até tucanos

O bucho forando

Deserto um presente do senhor, pra suportar o inverno

Outono se aprochega, quero-quero arrepiado

E o minuano aporiado já da o de casa

A água esta fria , não há mais ninhadas

Pinhão derubado por gralhas,mostrando a cara da serra gaucha

Alapucha o frio ta chegando

E o sorro, o sorro robando meus caques

Não me importo

 se sobra bóia, posso repartir com o próssimo.

Hidreletrica.

Progresso, energia, todos concordam que presisa , porem oque mais me adimira

ou pior me amedronta é ver o governo levar a vida na brincadeira , não és besteira oque lhes falo

estes políticos malevas a saúde e a educação não tem a menor preucupacao,mas pra por ao chão

ou afogar o que por anos a natureza teve que peliar, para construir e aprimorar

e que a qualquer olhos sãos és capas de encantar ,não pensam duas veses.

Sua alma não sente a beleza dos rios, maior marca do Brasil, sua riquesa de espécies

Espero cinceramente que sejam atendidas minhas preces

Que este povo observe que o mundo foi criado com perfeicao

E que não agrada ao senhor a destruição , e a esses tição sem coração  espero que criem tento

Pois se não lamento por terem trocado a oportunidade de ajudarem o povo brasileiro

Por um monte de dinheiro, que a finalidade não entendo.

valorizando a vida.

Há coisas que nao somos capazes de explicar , somente podemos sentir

o caminho a seguir , o criador nos mostra, quando num tombo esquecemos de tudo

e a pensar abrimos a alma ao mundo pensando estarmos sem rumo.

Mas se pusermo-nos a observar, é certo que iremos encontrar motivos pra continuar

pois neste mundo de deus, tudo que é seu , seja qual for a criatura é carregada de bravura

peleando dia a dia pela fartura. Se manter vivo és um baita desafio que todo ser infrenta

sem discutir por besteira, não inventes tormentas inexistentes mas nesta vida breve

pare e a observe. 

Entardecer

No entardecer , encontro a poesia, pois até onde meus olhos podem ver, vejo a vida.

Por mais que insistas é ela que me amadrinha.Nao sigo a filosofia da civilização

Pois poso estar sem chão, mas onde há vida a tardesita não perde o brilho,

 mesmo onde a terra não é respeitada, a natureza por aporiada mostra sua grandeza .

 O sol se esconde ao fundo deichando ao mundo esperança de uma nova madrugada

que se achega com novos anseios e velhas peliadas.

recuerdo de maio passado.

Por mais estranho que paresa ,o frio que se apresenta,desenterra recuerdos buenachos

ver o quero-quero arepiado, nas brancas manhas de maio.Saia pelo campo gelado observando relíquias

do meu pago,das carquejas e araucárias , é que nas manhas geladas o sorro fazia morada.Refugio de guapos que em outros rincões já escaseia, a divercidade divina,que as sesmarias sulinas guardao

fazem este chão sagrado, pra quem tem por agrado observar a vida.Esatamente isto que eu fazia

mesmo encarangado de frio, pois vasio o peito não pode ficar a enchergar tamanha beleza

que com serteza sempre será meu lar.

Um bom amigo

Nao me achego a noite

sou diurno

meu turno é o mesmo do bem-te-vi

que com seu wi-wi-wii,vai me contando seus causos

na roda de mate

guando a saldade do rincão bate é ele que me consola

quando da o de casa outra aurora

foi de outrora que aprendi  a cevar o verde de madrugada

pois nessa invernada é só esta hora que encontro cilencio da sosiedade

pra que possa tomar meu mate,com um amigo de verdade. 

Bah.

O que me traz alegria , na loucura de lages

é  ver as sesmarias na cochilha no fundo do vale

pois pra mim oque realmente vale ,é vida de verdade

e não como o homem a retrata

derepente porque o que meu peito guarda

na sociedade não se encacha.

como vejo deus.

Me chamaram inimigo da cruz

Por dar valor ao que vive em terra,não seguir os preseitos cristãos em busca luz

Sim , confeco não me iludo

Neste mundo de deus

Fique bem claro ,o verdadeiro deus

Não foi criado

Por mente de desgrasado

Que mente

Ao subordinado para impor seus preceitos

Não tenho medo de ser rechasado  pelo homem

Mas sim de reneguar meu sangue vivo ,criado pelo senhor

Do pó eu vim pro pó eu volto

Onde deus encontro ,é onde a vida se encontra

Contradisendo a historia,imprópria inventada pra satisfazer anseios humanos

Posso parecer profano ,mas sei ser verdade o que digo

Não pode ser inimigo da natureza

Quem a desdobrou em varias belezas

Se se chama tupã o ser divino que lhes falo

Não é junto de mim que trago

Mas ele que me traz

Sou sua criasao como tudo que é vivo

E o humano maleva

Não se livra de ser também

Desabafo por que cancei de velo retratar o ser supremo

Pra satisfazer seus anceios

Não se brinca com coisa seria

Pois a maior miséria que encontro

Vejo em todo canto

O homem escravo da sosiedade que ele próprio criou

Esquece ,ou nunca conheceu

Até parece que seus olhos repelem

Oque de fato aconteceu

Ce não encontraz deus em cada ser  vivo

Não sou filho de quem tu chamas de deus

Pois os meus ,meus verdadeiros irmãos põem seu destino nas mãos do pai supremo

Pelejam pela vida sem medo,mesmo sendo no mesmo momento chamados de louco pela sosieda.

Lhes conto a verdade

Reflitam se quiser

Mas por favor, a vida deem mais valor .

meu trabalho

 Deus me deu o dom de ilustrar
pra poder demonstrar ao homem
as belezas da natureza
e ao meu trabalho contemplar
possa seus atos repensar.

No fundo de campo.

 No fundo de campo que se esconde, oque a cidade nao conhece
É pra esse fundo de campo,que direciono minhas prece
no fundo de campo que o cabeca ceca voa longe
É neste fundo de campo ,que moram meus amores
No fundo de campo,onde a paz faz morada
se apeia e mateia de madrugada.
No fundo de campo onde ecoa o mao-pelada
no fundo de campo a vida pede bolada
e por estas volteadas nao se encontra tristeza
pois se pode observar a beleza
que a pampa traz com certeza.

Pelo sorro.

Conto a historio de um vivente la da serra

 sorro baio maleva

bixo pequeno criado solto

na certa que o sorro leva.

mas nesta peleia incerta

toma conta de minha guela

Os matutos mais óbvios

que não se achegam na mente alheia

dizem caçar para sobreviver

mas retruco por ver que frango caipira não lhes falta

e ja se tomam de raiva por faltar argumento

se me deixarem argumento eu

que nestas canhas o sorro amigo meu

onde o senhor o empregou

de controlar os jacu e os tatus

que este povo tanto cobiça

Peso justiça ,pois o sorro sim sofre pela cobiça

de que não vê o prossimo

mas apenas o próprio prazer

se bem que não posso entender

Como possam encontrar alegria

retirando a armonia do que deus desenhou com amor

 antes de se divertir a custo da dor,pesso por favor que prosei com o senhor.