quinta-feira, 25 de julho de 2013

FRIO.

Só mesmo o tartaranhão
para domar o vento
que assola este chão
e encaranga o pensamento.

Esperança de  primavera
combustível para o quera
que para o minuano não se entregua.

Se o planosolo é o sustento
do  pecuarista,sojicultor e arrozeiro
es para o poeta sinuelo
com campos varsias e serros.

 Eu aseguro
que o frio de reguiar cusco
faz morada nesse chão
tanto tempo aqui fazendo morada
que já se diz morador
deste pago chamado Jaguarão. 

O frio é caborteiro
a saudade de janeiro
bate forte no peito
mas o frio é necessário ao campo
para que cada broto tenha mas força na primavera
fazendo desta pampa
ainda mais bela.


Se o minuano que põem medo
fosse mesmo impenetrável
esta campanha de deus
não conheceria os filhos seus.

O chimarrão
nas mãos de um observador
com uma pampa a seu redor
o vento vira voz
e se doma ao meu verso
pois mesmo com fúria
como o minuano
é só paz que peço.

Por viver no fundo de campo
muitos tauras conheci
e com eles aprendi que o vento
pode se contatempo
mas o campo por tantas almas adorado
foi semeado pelo minuano
que não merece ser difamado.





   

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