segunda-feira, 1 de julho de 2013

De novo.

Cegue a passar o tempo
Recordando do vento e do mormaço
Do pasto e da planura
Hoje vivo em amargura preso na cidade
Remoendo anciedade de volver a La campana
E matar essa saldade tirana
De meu peito
Com sismas de Martin Fierro
Para defender a pampa
e reencontrar minha alma em sua estampa
perdida na campanha.

Tenho muito que fazer
Tenho de escrever e desenhar
Conhecer e olvidar
Por aquele solo pelear
Pois nem se pode acreditar o que duas semanas podem fazer
Por mais volteadas que me careguem
Não consigo esquecer aquele fundão
Onde abunda o perdigão
E o soro em contraponto
Ao lembrar já me encontro
De novo a cantar-te  Jaguarão.
 
perdiz.




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