domingo, 19 de maio de 2013

Vento norte.

Agora vo conta um causo que até hoje duvido
mas se fosse mentira,garanto que não tava vivo.
Remoendo recuerdos
La das bandas de inicio de fevereiro
Na estância Esmeralda,Jaguarão
Acordei cedo como de costume
Tomei café,um chimarao
Olhei o tempo lindo que tava La fora
Porem a campanha é caipora
Juntei a cuscada e me bolhei passarinhar
Ia correndo até a lavora do fundo encontrar
Não acreditava
Mas quem me falou foi todo mundo
Que dava mais de cinco quilometros
Até chegar naquele campo
Não estava acostumado com as planuras
Mas tinha que conhecer a fartura de belezas
Daquela naturez terrunha chamada pampa úmida.
Chegando La o tempo maleva me da uma rasteira
O vento arastou de vereda praquelas bandas
Uma cuiuda tormenta
Olhei pra riba e fale
Tupã não me entrego nesse entreveiro
Pois todo ser que vejo nesse meio
Da provas de ser guerreiro.
E loco de faceiro
Apesar de cansado,me vejo correndo naquele pago
Pra me encontrar são e salvo.
Me recordo bem quando faltavam uns 200 metros
O vento aporeado me jogava pro lado.
Tenho na lembrança que quando pisei na estância
Pingo suor no chão
Não me esqueço da satisfação de meu amigo a me ver
Quando no sofá capotei,nos dois se atracamos a rir
e por coisidencia a chuva começa a cair
com apenas 5 milimetros depois de uma seca
o campo começou a florir.
sabiá do campo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário