sábado, 4 de maio de 2013

Sabado caborteiro.


O dia nasce ao canto do barreiro
acordado sentindo o cheiro de campo
apeio do couchão pra ver o céu do rincão
o tempo que rege as águas
o vento que asuvia nas canhadas
ageitado o mate na parceria dos cuscos
lembrando com saudade de janeiro
no passo das corticeiras que tapam o juncalsinho
sosinho, capaz
oque sentia no peito era paz
o dia do seu jeito
o vento que não nos deixava em paz
se tratava do capataz da fazenda campanha
na invernada Jaguarão
solidão eu só sinto
preso em um labirinto sem saída
construído por riba do chão que a sociedade amadrinha
não me acustumo com a cidade a falta de privasidade me acanha de verdade
mas a pensar na campanha , um Sapucaí ganha liberdade na alma
suja de lama de arroio
que corta um campo santo
lindo barbaridade.
  
Barreiro( Furnarius rufus)

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