O dia nasce
ao canto do barreiro
acordado
sentindo o cheiro de campo
apeio do
couchão pra ver o céu do rincão
o tempo que
rege as águas
o vento que
asuvia nas canhadas
ageitado o
mate na parceria dos cuscos
lembrando
com saudade de janeiro
no passo
das corticeiras que tapam o juncalsinho
sosinho, capaz
oque sentia
no peito era paz
o dia do
seu jeito
o vento que
não nos deixava em paz
se tratava
do capataz da fazenda campanha
na invernada
Jaguarão
solidão eu
só sinto
preso em um
labirinto sem saída
construído por
riba do chão que a sociedade amadrinha
não me
acustumo com a cidade a falta de privasidade me acanha de verdade
mas a
pensar na campanha , um Sapucaí ganha liberdade na alma
suja de
lama de arroio
que corta
um campo santo
lindo
barbaridade.
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